O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes do congresso norte-americano chegaram a um acordo de última hora em torno do Orçamento, na noite de sexta-feira, que evitou a paralisação do governo.
Faltando pouco tempo para a meia-noite, quando vencia o prazo para a decisão, Democratas e Republicanos chegaram a um compromisso em torno de um plano para cortar 37,8 bilhões de dólares em gastos até o fim do ano fiscal.
Para evitar a paralisação do governo até a votação do acordo, eles aprovaram também um fundo provisório de sete dias para manter as agências federais funcionando na próxima semana até que o entendimento entre os dois partidos seja formalizado.
O acordo para o restante do ano fiscal, fechado após dias de negociações tensas, vai gerar o maior corte doméstico de despesas na história dos Estados Unidos. É uma vitória dos republicanos, que conquistaram o controle da Casa dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados) em novembro passado.
O Goldman Sachs havia estimado que uma eventual paralisação do governo dos EUA por mais de uma semana poderia custar à economia 8 bilhões de dólares.
"Como em qualquer compromisso que valha a pena, ambos os lados tiveram de tomar decisões duras e ceder em temas que eram importantes a eles", declarou o presidente Obama.
O porta-voz da Casa dos Representantes, John Boehner, disse aos jornalistas que os lados chegaram a "um acordo que vai, de fato, cortar os gastos e manter o governo funcionando".
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