O presidente americano, George W. Bush, ainda tem um longo caminho a percorrer antes de implementar seu acordo nuclear com a Índia. Bush precisa persuadir reguladores internacionais e um cético Congresso americano de que o plano vai ajudar a deter a disseminação de armas atômicas pelo mundo.
O Congresso e o Grupo de Fornecedores Nucleares, formado por 44 nações, têm de aprovar o acordo de Bush, que permite que a Índia tenha acesso a bilhões de dólares nos Estados Unidos e a tecnologias atômicas, com o objetivo de suprir a crescente necessidade de energia dos indianos.
Alguns membros do Congresso já deixaram claro que haverá um exame detalhado da negociação, que aceita a Índia como uma potência nuclear, apesar da decisão do país de produzir armas nucleares em desafio à comunidade internacional.
O deputado democrata Edward Markey, um dos principais críticos, chamou o acordo de "um fracasso histórico do presidente em lidar com as reais ameaças nucleares que enfrentamos".
Já o deputado republicano Ed Royce disse que há um apoio entusiasta no Congresso à aproximação das relações entre Índia e Estados Unidos.
Muitos membros do Congresso e especialistas nos Estados Unidos estão preocupados porque a Índia não assinou o Tratado de Não-Proliferação e porque o tratado poderia permitir que Nova Délhi expanda rapidamente sua produção de armas nucleares.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano