O acordo que permite a exportação de cereais ucranianos a partir dos portos da Ucrânia foi renovado nesta quinta-feira (17) para os próximos quatro meses, evitando uma maior crise alimentar durante o inverno no hemisfério norte.
Três das partes envolvidas - a Turquia, a Ucrânia e as Nações Unidas - confirmaram a continuação desse acordo que também envolve a Rússia. A Iniciativa de Grãos do Mar Negro, que expirou na noite de sexta-feira (11), possibilitou a exportação de mais de 11 milhões de toneladas de grãos dos portos ucranianos em quatro meses, sendo cerca de 40% destinadas a países em desenvolvimento.
Intensas negociações foram realizadas nas últimas semanas para garantir a extensão desse acordo, enquanto mais de 10 milhões de toneladas de cereais ainda estão bloqueadas na Ucrânia. Esses cereais são essenciais para a estabilização dos preços nos mercados internacionais e para o abastecimento das populações mais vulneráveis ao risco de fome, principalmente na África.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse que "as Nações Unidas estão totalmente empenhadas em remover os obstáculos que impedem a exportação de produtos agrícolas e fertilizantes da Federação Russa". Moscou se retirou temporariamente do acordo e exigiu sua suspensão no mês passado depois que um míssil caiu na Crimeia anexada.
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