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Câmara Nacional Criminal e Correcional Federal apontou ilegalidade na acusação proferida por juiz contra ex-presidente argentino
Câmara Nacional Criminal e Correcional Federal apontou ilegalidade na acusação proferida por juiz contra ex-presidente argentino| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

Um tribunal argentino determinou nesta sexta-feira (15) a dispensa do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) em um caso no qual havia sido indiciado por suposta espionagem ilegal sobre parentes da tripulação do submarino ARA San Juan, afundado em 2017.

Segundo uma resolução à qual a Agência Efe teve acesso, a Câmara Nacional Criminal e Correcional Federal decidiu anular, considerando que não houve legalidade, a acusação que em dezembro de 2021 o juiz federal Martín Bava, da cidade de Dolores, havia proferido contra, entre outros, o ex-presidente, seu então chefe de inteligência, Gustavo Arribas, e sua segunda em comando, Silvia Majdalani.

Por meio de sua defesa, Macri, certo de ser vítima de “perseguição política”, havia argumentado que não havia provas a serem processadas e recorreu da decisão, mas os familiares das vítimas do naufrágio do submarino, demandantes na causa, pediram que a decisão de Bava fosse mantida.

“A verdade venceu. A verdade ainda pode vencer na Argentina. Não vamos perder a fé. Falta cada vez menos para a Argentina mudar para sempre”, escreveu no Twitter o ex-presidente, adversário do atual governante, o peronista Alberto Fernández, após ser informado de sua dispensa do caso.

A denúncia contra Macri data de setembro de 2020, quando a Agência Federal de Inteligência, já com Fernández como presidente, denunciou que o governo anterior teria espionado ilegalmente parentes da tripulação do submarino.

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