Promotores de Nova York indiciaram nesta terça-feira (28) Skiboky Stora, um homem de 40 anos morador do Brooklyn, acusado de agressões, perseguição e atos de ódio contra mulheres, brancos e judeus.
Ele havia sido preso em março, depois de agredir uma influencer de 23 anos no bairro do Chelsea. A vítima postou sobre o caso no TikTok e outros usuários descreveram ataques semelhantes nas redes sociais.
Segundo a agência Associated Press, o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, disse que Stora foi denunciado por acusações que incluem agressão como crime de ódio e perseguição como crime de ódio, devido a “uma série de incidentes motivados pelo ódio contra vários indivíduos com base em seu gênero, raça e religião”.
Além do caso no Chelsea, a promotoria citou outros episódios. Segundo a acusação, em setembro de 2023, Stora deu uma cotovelada no pescoço de um estudante de 17 anos e disse: “Vocês acham que podem fazer a m* que quiserem”; no mês seguinte, deu uma cotovelada no ombro esquerdo de uma mulher de 37 anos; e em novembro, ele perseguiu um casal que tirou fotos ao ver Stora rasgando cartazes com imagens de reféns israelenses do Hamas.
A promotoria relatou que na ocasião Stora proferiu ameaças e insultos racistas e antissemitas, incluindo “Morram, judeus, morram!” e “Vá se f*, menino branco!”.
Segundo a Fox News, Stora alegou nesta terça-feira que é vítima de perseguição porque pretender concorrer a cargos públicos.
“Eles estão [tentando] me indiciar, cara... esse cara, Alvin Bragg, está corrompido”, disse Stora. “Estamos apenas [tentando] concorrer a um cargo público”, afirmou o acusado, que, ainda de acordo com a Fox News, se disse vítima de racismo por parte dos investigadores.
Nas redes sociais, Stora diz ser um refugiado da Jamaica que foi para os Estados Unidos aos sete anos de idade.
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