Uma corte federal do EUA anunciou nesta quinta-feira que Dzhokhar Tsarnaev, suspeito de ser um dos responsáveis pelo atentado contra a Maratona de Boston, foi indiciado por ao menos 30 crimes. Em 17 das acusações - que incluem uso de arma de destruição em massa e atentando contra local público - a pena máxima representa prisão perpétua ou até a pena de morte.
Entre os crimes supostamente cometidos pelo jovem também está o assassinato do policial Sean Collier, que teria perseguido Dzhokhar e seu irmão mais velho, Tamerlan, após suspeitas de que os dois seriam responsáveis pelo ataque em Boston. No episódio da maratona, três pessoas morreram e cerca de 260 ficaram feridas após duas explosões sincronizadas próximas à linha de chegada, no dia 15 de abril.
Segundo autoridades, cada um dos irmãos posicionou uma mochila contendo uma panela de pressão bomba cheia de estilhaços perto do fim da corrida.
Dzohkhar, que ficou muito ferido durante a captura, foi preso e levado para um hospital penitenciário a oeste de Boston. Tamerlan morreu horas antes da captura do caçula, num confronto com a polícia.
Os irmãos Tsarnaev tinha raízes chechenas e foram alvos da influência de radicais islâmicos. Eles viviam nos Estados Unidos há cerca de uma década e Dzohkhar já havia ganho a cidadania americana.