O brasileiro Jonathan Moisés Diniz foi detido esta semana na Venezuela, anunciou a ditadura de Maduro em rede de TV. De acordo com Diosdado Cabello, o segundo homem forte do regime Madurista, Diniz faria parte de uma “organização criminosa”.
“Foram detidos no Estado de Vargas pelos grupos de segurança quatro pessoas integrantes de uma organização criminal com braços internacionais”, anunciou Cabello nesta quinta-feira (28), em seu programa de televisão semanal, conforme informou o Estadão.
As outras pessoas detidas com Diniz são venezuelanas. Cabello, ainda em seu programa de TV, chamou atenção para o fato de que Diniz é “nascido no Brasil e curiosamente residente da cidade de Los Angeles, Estado da Califórnia, nos EUA”.
Cabello acusou o brasileiro de ser diretor de uma ONG de fachada chamada Time for Change, que promovia “nas redes sociais supostas atividades de entrega de alimentos a pessoas que estão nas ruas da Venezuela, para obter financiamento em moeda nacional e estrangeira, dólares.”
Um dos problemas de Diniz, de acordo com o dirigente socialista, é o fato de Diniz ter postado nas redes sociais imagens de manifestações contrárias ao governo de Maduro.
Cabello prosseguiu: “É muito raro que um residente nos EUA se encontre em nosso país (...) realizando este tipo de atividades. Já sabemos sobre esse tipo de ações da CIA, em outras ocasiões e em outros países, fachadas de ONG para visitar o país e identificar objetivos estratégicos e financiar terroristas.”
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o governo venezuelano ainda não contatou o governo brasileiro de forma oficial para informar sobre a prisão de Diniz. As únicas informações até o momento são as divulgadas na TV por Cabello e pela família de Diniz, que pediu ajuda ao governo brasileiro.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares