O governo do Paraguai pressiona o Itamaraty para extraditar Juan Arrom, Anuncio Martí e Victor Colmán, supostos guerrilheiros do Exército do Povo Paraguaio (EPP) que se refugiaram no Brasil.
Ao menos um deles, Juan Arrom, vive em Curitiba, onde administra uma loja de roupas desde 2007, como mostrou a Gazeta do Povo em reportagem publicada em 28 de fevereiro deste ano. Os três paraguaios são acusados de sequestrar María Edith Bordón, esposa de um rico empresário do Paraguai, para financiar ações terroristas. Segundo a justiça paraguaia, eles permanecem comandando o EPP a partir do Brasil.
Os três acusados vieram para o Brasil em 2002 e receberam refúgio concedido pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). Os acusados defendem-se afirmando terem sofrido tortura para confessar os crimes.