Salah Abdeslam, o principal dos acusados no julgamento pelos atentados ocorridos em 13 de novembro de 2015 em Paris e Saint-Denis, na França, afirmou nesta quarta-feira, no início da audiência, que é "combatente do Estado Islâmico".
Quando o presidente do tribunal, Jean-Louis Periès, questionou o réu sobre a profissão, o franco-marroquino disse que havia abandonado a profissão que exercia para se converter em um integrante do gripo fundamentalista.
Anteriormente, quando o juiz havia pedido para que Abdeslam, que foi o único sobrevivente entre os autores que realizaram os ataques, afirmou que gostaria dizer que "não há mais Deus que Alá, e que Maomé é seu profeta".
O réu, de 31 anos, foi o primeiro dos 14 acusados a se apresentar ao Tribunal Criminal de Paris. Entre os demais réus estão seis indiciados por rebeldia, sendo que cinco deles são considerados mortos.
Na audiência, Abdesalam foi o único que fez algum comentário religioso, ao reconhecer que pertencia ao Estado Islâmico.
Além disso, apenas ele não quis responder qualquer pergunta do presidente do tribunal sobre a identidade, ao se negar a fornecer o nome dos pais.
Abdesalam conseguiu fugir de Paris horas depois dos massacres na boate Bataclan e de outros pontos, incluindo o Stade de France, em Saint-Denis. Depois disso, o acusado de terrorismo, que pode ser condenado a prisão perpétua, só foi preso em março de 2016.
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