Bagdá O segundo julgamento do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, agora acusado pela morte de 180 mil curdos em 1988, foi adiado para o dia 27 de novembro. O anúncio foi feito ontem pelo tribunal responsável, após o término da 22.ª audiência. No domingo, Saddam foi condenado por crimes contra a humanidade pela execução de 148 xiitas na cidade de Dujail, após uma tentativa de assassinato contra o ex-ditador, na década de 80. Uma corte de apelações deve revisar a sentença de morte ainda neste ano.
O juiz Mohammed al Oreibi al Jalifa adiou o segundo julgamento depois de escutar o testemunho de quatro sobreviventes da campanha militar conhecida como Anfal, que deixou cerca de 180 mil mortos entre 1987 e1988 na região curda ao norte do Iraque, segundo a acusação.
O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, afirmou ontem que seu governo não desistirá de cumprir a condenação à morte ditada pela Justiça contra Saddam Hussein. "Não renunciaremos no mais mínimo respeito ao cumprimento da sentença de morte contra o tirano Saddam, apesar das ameaças de alguns de que essa execução desencadeará uma guerra civil no Iraque", disse Maliki ao receber parentes de algumas pessoas que foram executadas durante o regime do ex-presidente iraquiano.
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