O juiz federal americano John Keenan fixou para 7 de fevereiro a próxima audiência preliminar no caso contra Manssor Arbabsiar, o homem acusado de um plano para assassinar o embaixador saudita em Washington, postergando assim a data de início do julgamento.
Durante uma audiência preliminar na quarta-feira (21) nos tribunais federais de Nova York, Keenan pediu à promotoria que informasse sobre as provas coletadas no caso antes do fim do ano, de modo a dar tempo à defesa e ao tribunal para estudá-las até a próxima audiência.
Entre essas provas há "gravações" e "transferências" de dinheiro, afirmou por sua vez a promotoria, que completou estar esperando alguns documentos.
Ao fixar a próxima audiência preliminar para 7 de fevereiro, o julgamento contra Arbabsiar, de 56 anos e atualmente detido, não poderá começar em janeiro, como o juiz havia estimado inicialmente em outubro passado.
Manssor Arbabsiar foi formalmente acusado em 20 de outubro por um grande júri em Nova York. Um suposto cúmplice, atualmente procurado, também foi acusado de participar do mesmo plano.
Arbabsiar, que tem dupla cidadania americana e iraniana, declarou-se inocente das acusações em 24 de outubro.
Na quinta-feira, o acusado, com roupa azul de prisão e barba por fazer, mostrou-se tranquilo e permaneceu em silêncio durante a curta audiência de não mais de 10 minutos.
Na audiência, esteve presente também um assistente do embaixador da Arábia Saudita na ONU, Abdullah Al Mualimi.
O Irã desmentiu firmemente seu envolvimento no que os Estados Unidos qualificaram de um complô dirigio pela unidade Qods (forças especiais dos Guardiães da Revolução) para matar o embaixador da Arábia Saudita.
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