Bogotá (Folhapress) O presidente colombiano, Álvaro Uribe, admitiu no sábado que militares exilados venezuelanos em seu país se associaram a grupos paramilitares colombianos, e planejavam juntos um complô contra o governo da Venezuela, comandado por Hugo Chávez.
A declaração do presidente colombiano ocorreu em um encontro entre os chefes de-estado dos dois países, em Santa Marta, região litorânea da Colômbia (970 quilômetros a norte de Bogotá). Os dois governantes afirmaram que as relações entre os dois países "atravessam seu melhor momento em muitas décadas", e discutiram também outros temas, como integração energética e comércio bilateral, no dia que marcou o 175.º aniversário da morte de Simón Bolívar.
Segundo Uribe, as autoridades colombianas avaliaram documentos entregues por Chávez que comprovavam o encontro de dois grupos militares dos dois países em um prédio que pertence à polícia colombiana. "Em lugar de desculpas, assumi a responsabilidade diante do presidente Chávez e a assumo em público. O governo da Colômbia, que sofre com o terrorismo, não pode permitir que ninguém venha aqui armar conspirações, especialmente contra um país-irmão", disse Uribe.
As provas de Chávez foram entregues em novembro durante uma reunião anterior entre os dois presidentes, em Paraguaná, na Venezuela.
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