Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Cleveland – "Mãe, eu levei um tiro." Foi essa a primeira coisa que Tammy Mundy, 38 anos, ouviu quando ligou para o celular do filho, Darnell Rodgers, de 18 anos, na tarde de ontem. O adolescente foi baleado junto com outras três pessoas durante as aulas na escola Success Tech Academy, em Cleveland, por um garoto de 14 anos, que se suicidou em seguida.

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A polícia não divulgou a identidade do atirador, mas a rede de tevê CNN afirmou que se trata de um menino branco, descrito pelos colegas como "estranho" e que estava "irritado" por ter sido suspenso das aulas na semana passada por causa de seu envolvimento em brigas.

Charles Blackwell, presidente da associação de pais e alunos, disse que ninguém ainda sabe como o atirador conseguiu entrar na escola e subir atirando no três primeiros dos cinco andares do prédio. Estudantes confirmaram que o garoto era aluno do colégio.

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"Ele era maluco. Ele já havia ameaçado explodir a escola e esfaquear todo o mundo", disse a estudante Doneisha Le Vert, que se escondeu em um armário depois de ouvir o alarme soar nos alto-falantes do colégio.

A tragédia de ontem fez os norte-americanos reviverem o terror ocorrido em abril no câmpus da Universidade Virginia Tech, na cidade de Blacksburg, quando o estudante sul-coreano Cho Seung-hui matou 32 pessoas antes de suicidar-se.

Entre os quatro feridos, dois professores – um de 42, outro de 57 anos – e dois alunos – um de 14, outro de 17 anos. De acordo com a polícia, uma garota de 14 anos também se feriu, mas apenas levemente, na tentativa de fuga.

O prefeito de Cleveland, Frank Jackson, informou que os feridos foram levados para um hospital e que o estado de saúde de estudantes e professores era "estável".