O advogado da camareira de um hotel de Nova York que acusou o então diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, de tentar estuprá-la fez um apelo na TV francesa para que outras mulheres com queixas contra ele se apresentem.

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"Se há outras mulheres na França ou África que possam ter sido abusadas por Dominique Strauss-Kahn, por favor, telefonem-me, contatem-me, Nós queremos ajudar vocês, nós queremos conversar com vocês", disse ele à i

Ele fez um chamado semelhante na noite de terça-feira no canal de TV France 2.

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Strauss-Kahn, que antes era tido como um dos favoritos para vencer a eleição presidencial da França em 2012, se declarou não culpado na segunda-feira das acusações de que atacou sexualmente a camareira em um hotel de Manhattan, Nova York, onde estava hospedado, em maio.

Seus advogados dizem ter provas de que o contato sexual com a empregada foi consensual, uma alegação que Thompson qualificou de "absurda".

Um advogado da escritora francesa Tristane Banon, disse que depois da prisão de Strauss-Kahn em 14 de maio sua cliente estava estudando apresentar queixa contra ele, que foi ministro das Finanças da França, por causa de uma suposta agressão sexual em 2002.

O advogado de Banon disse que ela não quer testemunhar nos Estados Unidos, num caso que não é o dela.

O caso desencadeou um debate na França sobre um código de sigilo na mídia local, que silencia sobre a vida sexual de políticos a ponto de manter segredo sobre o assédio a mulheres.

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Se condenado, Strauss-Kahn pode pegar até 25 anos de prisão.