Cercado, suspeito de massacre em Toulouse diz que vai se entregar

A polícia francesa cercou nesta quarta-feira (21) a casa do homem suspeito de abrir fogo contra uma escola judaica em Toulouse, na França. O suposto atirador seria Mohammed Merah, um francês de origem argelina de 24 anos. Ele diz ser ligado à rede terrorista al-Qaeda e disse que vai se entregar ainda nesta quarta-feira (21), segundo o ministro do Interior francês, Claude Guéant

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O advogado que defendeu durante anos Mohamed Merah, suspeito de ter assassinado sete pessoas na região de Toulouse (sul da França), não imaginava que seu cliente, um jovem educado e cortês, pudesse cometer atos de "uma dureza absoluta".

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O advogado Christian Etelin declarou ao canal BFMTV que defende Merah desde 2004 ou 2005, ou seja, desde que compareceu perante um tribunal de menores e até a última vez, no dia 24 de fevereiro, por "um velho caso" de condução sem carteira.

Nesta ocasião, Mohammed Merah foi condenado a um mês de prisão e deveria comparecer no início de abril perante um juiz de execução de penas que decidiria sobre a maneira de cumprir esta punição, explicou o advogado.

Apesar de casos de delinquência, principalmente roubos, o vi "sempre como um indivíduo flexível em seu comportamento e não rígido até o ponto de pensar em um fanatismo", acrescentou.

Parecia um jovem "educado e cortês" e "não dava a impressão de que pudesse se radicalizar e se lançar em ações de uma dureza absoluta", acrescentou, informando que seu cliente nunca evocou o islã em sua presença.

"Mas há dois anos soube que havia se radicalizado subitamente e que havia ido ao Afeganistão", acrescentou o advogado, que incentiva, "é claro", seu cliente a se render.

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Mohamed Merah seguia nesta quarta-feira cercado pela polícia em um edifício de Toulouse.