São Paulo Avião que levava turistas à ilha paradisíaca de Phuket, na Tailândia, derrapou e explodiu, após bater em um morro. Oitenta e oito pessoas morreram, a maior parte devido ao impacto, que dividiu em duas parte o MD-82, da companhia tailandesa One-Two-Go. Quarenta e duas conseguiram escapar da aeronave em chamas e foram encaminhadas a hospitais locais que, em 2004, receberam vítimas do Tsunami.
O vôo que partiu de Bancoc levava sete tripulantes e 123 passageiros destes, 78 estrangeiros, a maioria europeus em férias. Nenhum brasileiro estava à bordo. O presidente da Orient Thai Airlines, que controla a companhia aérea de baixo custo One-Two-Go, lamentou a tragédia. Ele disse que o piloto era um estrangeiro experiente, mas se recusou a dar mais detalhes. "O que temos de fazer agora é cuidar dos feridos, afirmou. Não se sabe se o piloto e tripulantes sobreviveram.
Segundo a Agência de Aviação Civil da Tailândia, é muito cedo para determinar as causas do acidente, mas que o mau tempo está entre os fatores mais prováveis. "A visibilidade era ruim e o piloto tentou aterrissar. Ele tentou fazer um go around (segunda tentativa de pouso), mas o avião perdeu o equilíbrio e bateu, disse Chaisak Angsuwan, diretor geral da agência. Sobreviventes contam que o piloto teria "forçado a aterrissagem sob chuva e forte turbulência. Um executivo da agência aérea tailandesa, que preferiram não se identificar, disse que o piloto recebeu permissão para abortar o pouso no último momento.
Quaisquer que sejam as causa apontadas pela investigação, o acidente deve aumentar as preocupações com as condições de segurança oferecidas pelas empresas aéreas de baixo custo do sudoeste asiático, que tiveram uma rápida expansão na última década. Nenhuma das novas companhias tailandesas tinha, até ontem à tarde, sofrido acidentes sérios, mas a seqüência de episódios na região já causou a proibição de vôos de várias companhias na União Européia incluindo a Adam Air, uma das principais empresas indonésias. Não há, porém, evidências incontestes de que empresas de baixo custo estejam mais sujeitas a acidentes.