Quadrilhas internacionais da África e do Irã estão se infiltrando no próspero mercado ilegal de metanfetaminas do Sudeste Asiático, disse um relatório da ONU na terça-feira.
Os estimulantes do tipo anfetamina (ATS, na sigla em inglês), incluindo as anfetaminas propriamente ditas e as metanfetaminas, se tornaram a droga mais difundida em várias partes do Sudeste e Leste Asiático nas últimas duas décadas, substituindo drogas à base de plantas, como a heroína, o ópio e a maconha, segundo o Escritório da ONU para Drogas e Crimes.
Os estimulantes são fáceis de fabricar, usando diversas matérias primas e substâncias químicas precursoras, e geram lucros enormes com poucos investimentos, segundo a ONU.
A maioria dos países da região relatou um aumento no uso de drogas em 2010, disse a agência, e a fabricação de entorpecentes também prosperou, apesar da interdição de 442 laboratórios e da apreensão de 136 milhões de comprimidos.
Quadrilhas africanas que costumavam vender cocaína e heroína se diversificaram para o tráfico de ATS, ao passo que o Irã foi apontado como uma ameaça significativa em termos de ampliação do narcotráfico na região, disse o relatório.
"Grupos africanos estão envolvidos no tráfico de metanfetamina cristalina, ecstasy e heroína para a Indonésia, e usam o Camboja como centro para transações financeiras e para a distribuição de drogas ilícitas para a Indonésia", disse o escritório da ONU
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