A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) espionou não somente a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, mas vários membros do alto escalão do governo alemão, como os ministros da Economia e da Fazenda, informaram ontem jornais do país.
As revelações de Edward Snowden, ex-prestador de serviços da NSA, sobre a espionagem de larga escala dos EUA à Alemanha, um país aliado, causaram revolta. A privacidade é um tema delicado na Alemanha, levando-se em conta a vigilância ostensiva da Stasi, a polícia secreta da ex-Alemanha Oriental, e da Gestapo nos tempos do nazismo.
O escândalo de espionagem foi agravado pelas alegações de que a agência de inteligência alemã, a BND, ajudou a NSA e rastreou alvos europeus em seu nome.
No capítulo mais recente do caso, o jornal alemão “Sueddeutsche Zeitung” e a rede de televisão ARD afirmaram, com base em documentos do site WikiLeaks, que a NSA vigiou 69 números de telefone do governo alemão. Entre as autoridades visadas estão o ministro da Economia e vice-chanceler, Sigmar Gabriel.
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