A Agência Boliviana de Informação (ABI)afirmou, na noite desta quinta-feira (2), que a declaração do chanceler David Choquehuanca, sobre uma possível expulsão da Coca-Cola do país, foi simbólica. As informações são da Agência O Globo.
A declaração do político anunciava que a empresa deixaria o país em 21 de dezembro, data que marca o fim do calendário maia e é tomada como um possível "fim do mundo" por supersticiosos. A informação sobre a suposta expulsão repercutiu na internet e foi tomada como verídica por agências de notícias.
A fala de Choquehuanca foi dúbia sobre a questão, afirmando que a data "será parte da festa para celebrar o fim do capitalismo e o começo da cultura da vida".
"O 21 de dezembro é o fim do egoísmo, da divisão. Esse dia tem que ser o fim da Coca-Cola e o começo do mocochinche (suco de pêssego) Os planetas se alinham depois de 26 mil anos. É o fim do capitalismo e o começo da vida comunitária", disse anda o chanceler, em ato com o presidente Evo Morales, no último fim de semana.
No entanto, o chefe da ABI, Jorge Cuba, disse que o ministro foi mal-interpretado. "Trata-se de um mal-entendido. O ministro é um estudioso do calendário maia e fez uma declaração muito coloquial. Ele falava de uma visão comunitária das coisas, de uma nova época que contradiz com a visão liberal e da propriedade privada, indicando que a partir de 21 de dezembro não será o tempo da Coca-Cola, como um símbolo do capitalismo", afirmou ele.
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