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Regime de Maduro

Agentes chavistas encapuzados cercam casa da mãe de María Corina na Venezuela

Agentes chavistas encapuzados cercam casa da mãe de María Corina na Venezuela
A líder antichavista María Corina Machado, integrante da PUD (Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez ARQUIVO)

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A ditadura de Nicolás Maduro intensificou nesta quinta-feira (28) a perseguição contra a líder opositora María Corina Machado. Segundo opositores, agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) da Venezuela cercaram a residência da mãe da política, Corina Parisca de Machado, em Caracas, em um ato que foi classificado como mais uma tentativa de intimidação do regime chavista.

Segundo denúncia publicada pelo Comando Con Venezuela, de María Corina, na rede social X, duas patrulhas do Sebin estacionaram em frente à casa de sua mãe em dois momentos distintos ao longo do dia, com sirenes ligadas e agentes encapuzados patrulhando o local.

“Hoje, quinta-feira, 28 de novembro, duas patrulhas do Sebin se estacionaram em duas oportunidades frente à casa da mãe de María Corina Machado, com as sirenes ligadas e funcionários encapuzados rondando o acesso”, afirmou o grupo. A publicação detalhou que as ações duraram cerca de 30 minutos em cada ocasião.

A denúncia não especificou se a mãe de María Corina estava presente no imóvel no momento do ocorrido. O episódio ocorre em um contexto de repressão crescente contra opositores do regime, que estão sendo alvos do regime chavista desde as eleições fraudadas em julho. María Corina é alvo de investigações do Ministério Público chavista, que a acusa de “conspiração com potências estrangeiras” e “incitação à violência” contra o ditador chavista. Ela também foi acusada de “traição à pátria” devido ao seu apoio à recém-aprovada Lei Bolívar, do Congresso dos Estados Unidos, que impede empresas americanas de negociarem com o regime de Maduro.

Além disso, a ditadura venezuelana tem expandido sua ofensiva contra dissidentes. Na última semana, opositores refugiados na residência da Embaixada da Argentina em Caracas, atualmente protegida pelo governo do Brasil, denunciaram o bloqueio do fornecimento de água potável e cortes de energia.

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