Dois agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos deixaram nesta quarta-feira (18) esse grupo da polícia de elite que protege o presidente Barack Obama após um escândalo com prostitutas na Colômbia, enquanto um terceiro está prestes a ser demitido, informou uma fonte oficial.
Dos 11 membros do Serviço Secreto suspensos e investigados por este escândalo, "um membro da hierarquia foi autorizado a se aposentar, outro membro está em curso de ser demitido e um terceiro, um agente de patente, renunciou", informou esse departamento em comunicado.
A fonte oficial informou que "os outros oito funcionários estão suspensos" até o momento, enquanto ocorre a investigação interna.
Os oficiais foram afetados por um escândalo sexual que envolveu a equipe do Serviço Secreto que preparava a visita presidencial de Obama à Cúpula das Américas, no balneário caribenho de Cartagena, Colômbia.
A fonte federal informou também que a investigação será "completa, escrupulosa e justa e utilizará todas as técnicas disponíveis em nossa agência".
Um coronel da Força Aérea estava a cargo de dirigir uma investigação militar e reunia informação e provas em Cartagena, de forma que o número total de suspeitos poderá aumentar.
Assim, a fonte mencionou que haverá "passagem pelo detector de mentiras, interrogatórios de funcionários envolvidos e testemunhas, que serão efetuados por nosso escritório (de inspeção interna) em Cartagena, Colômbia".
Foi nesse porto colonial e turístico colombiano que os suspeitos teriam levado cerca de 20 prostitutas aos quartos do hotel onde se hospedavam enquanto estavam em serviço para preparar a visita de Obama à Cúpula das Américas, que na sexta-feira e domingo passados reuniu cerca de 30 chefes de Estado e de governo americanos.
Suspeitos
O Pentágono havia dito inicialmente que cinco militares eram suspeitos, mas a lista agora incluía entre outros cinco membros das forças especiais do Exército e dois de uma unidade de desativação de artefatos explosivos da Marinha, segundo disse à AFP uma fonte oficial que pediu anonimato.
"Exigimos que todos os nossos funcionários sigam as normas profissionais e morais mais elevadas, e se comprometam a uma revisão exaustiva deste assunto", disse o Serviço Secreto.