Ouça este conteúdo
Agentes federais do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos Estados Unidos (ICE) começaram a cumprir as ordens assinadas pelo presidente Donald Trump em Nova York, nesta terça-feira (28), que envolvem a detenção e deportação de imigrantes ilegais que vivem de fora irregular no estado.
A nova Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, se juntou às autoridades federais para realizar as primeiras operações na cidade de Nova York, governada pelo democrata Eric Adams.
“Ao vivo esta manhã de Nova York. Estou participando. Estamos fazendo isso direito, exatamente o que o presidente @realDonaldTrump prometeu ao povo americano, tornando nossas ruas seguras”, afirmou a secretária recém-empossada em informações passadas para a imprensa antes do início das batidas policiais.
A nova secretária divulgou um vídeo que mostra a detenção de um imigrante ilegal, segundo ela, um “estrangeiro criminoso com acusações de sequestro, agressão e roubo”.

Em um comunicado divulgado na manhã desta terça, um porta-voz do Departamento de Segurança Interna disse que a operação realizada tinha como alvo "assassinos, sequestradores e indivíduos acusados de agressão e roubo".
Segundo a Fox News, um dos detidos era um cidadão dominicano com um "Aviso Vermelho" de procurado pela Interpol por um duplo homicídio em seu país de origem.
Nova York é considerada uma “cidade santuário”, termo que não tem base legal específica, mas é amplamente usado para descrever localidades que limitam a cooperação com autoridades federais de imigração. Para os críticos, como os apoiadores de Trump, essas políticas incentivam a imigração ilegal e ameaçam a segurança nacional ao dificultar a deportação de criminosos estrangeiros.
O ICE anunciou que nesta segunda-feira (27) prendeu 1.179 imigrantes, um novo recorde diário, após a promessa do governo de Donald Trump de acelerar as operações e detenções.
Dados consultados pela NBC News indicavam que no domingo (26), 52% das detenções foram consideradas "prisões criminais", de imigrantes com antecedentes criminais ou processos pendentes em seus países de origem. Os demais são estrangeiros sem antecedentes criminais que cruzaram a fronteira ilegalmente.
Desde a posse de Trump, no último dia 20, as autoridades detiveram mais de 4 mil imigrantes.