Bagdá Agentes de segurança estrangeiros mataram ontem duas mulheres ao disparar contra um automóvel no centro de Bagdá.
O incidente ocorreu no bairro de Karrada. Segundo as fontes, os guardas de segurança abriram fogo quando o veículo em que as mulheres viajavam se aproximou de seu comboio.
Nenhuma indicação foi dada sobre a identidade das vítimas ou o nome da companhia de segurança envolvida no incidente, que ocorreu quatro semanas depois de um tiroteio da empresa de segurança americana Blackwater que deixou 17 civis mortos.
Segundo um funcionário do parlamento iraquiano, sob anonimato, os agentes de segurança particulares, em um comboio de veículos 4X4, abriram fogo contra um carro do tipo Oldsmobile no bairro de Karrada, matando duas mulheres.
De acordo com uma testemunha, o comboio era formado por cinco veículos da marca GMC que tinham inscrições em inglês e em árabe pedindo aos outros carros para manter distância.
Os GMC são os veículos favoritos das companhias de segurança privadas no Iraque. Eles são blindados com vidros fumê, além de serem equipados com teto solar e equipamento de comunicação.
Indenização
O governo iraquiano planeja pedir à companhia de segurança amricana Blackwater o pagamento de indenizações de US$ 8 milhões para cada família dos 17 civis que morreram devido aos tiros de agentes da empresa em Bagdá.
Em declarações à imprensa, a fonte que pediu para não ser identificada disse que o relatório feito pelo Governo sobre o incidente de 16 de setembro na praça de Al Nusur, em Bagdá, solicita que a Blackwater pague essa soma pela morte dos civis.
O Executivo iraquiano culpa a companhia americana pela morte de 17 civis, aos quais é preciso acrescentar 27 feridos devido à ação dos agentes da Blackwater, segundo o último saldo de vítimas comunicado nesta segunda-feira.
A fonte informou que os investigadores iraquianos consideram que a morte dos civis foi "premeditada", e acrescentou que o relatório será apresentado ao primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, para que o examine.
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