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Imagem feita pela Tv Al-Alm mostra o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad durante debate televisivo | DSK / AFP Photo
Imagem feita pela Tv Al-Alm mostra o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad durante debate televisivo| Foto: DSK / AFP Photo

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chamou o Holocausto de grande fraude nesta quarta-feira (3), reiterando uma visão que já havia sido denunciada por rivais moderados nas eleições presidenciais deste mês.

De acordo com a televisão estatal Irib, o conservador Ahmadinejad fez as declarações durante discurso contendo seu último ataque verbal a Israel, país não reconhecido pela República Islâmica.

Descrevendo Israel como "o regime mais criminoso na história humana", ele continuou para se referir a "grande fraude do Holocausto".

Os críticos de Ahmadinejad, incluindo reformistas e até mesmo alguns conservadores, dizem que seus veementes discursos antiocidente e seu questionamento do Holocausto isolaram o Irã, que enfrenta o Ocidente por suas ambições nucleares.

Teerã diz que seu trabalho nuclear tem apenas fins pacíficos mas países ocidentais temem que se trata de um programa militar secreto.

Ahmadinejad tem contra-atacado seus oponentes, que incluem o ex-primeiro-ministro Mirhossein Mousavi, acusando-os de tentar enfraquecer o Estado Islâmico por quererem uma política de afrouxamento com o Ocidente.

O presidente, que busca reeleição no pleito de 12 de junho, enfrenta dois candidatos moderados: além de Mousavi, o ex-presidente do Parlamento Mehdi Karoubi e o conservador ex-diretor da Guarda Revolucionária Mohsen Rezai.

Ahmadinejad assumiu o poder em 2005 com a promessa de divisão mais justa dos recursos do petróleo e retorno à valores revolucionários islâmicos. Neste mesmo ano, ele causou indignação no Ocidente ao dizer que o Estado de Israel deveria ser riscado do mapa.

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