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AIEA defende posição do Japão sobre acidente nuclear

Trabalhadores operam máquinas para conter radiação de usina de Fukushima | REUTERS/Tokyo Electric Power Co. (TEPCO)/Handout
Trabalhadores operam máquinas para conter radiação de usina de Fukushima (Foto: REUTERS/Tokyo Electric Power Co. (TEPCO)/Handout)

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), disse que a decisão do Japão de esperar até agora para elevar o nível do acidente nuclear para o grau mais alto não significa que as autoridades têm diminuindo a importância do desastre.

As declarações de Denis Flory, importante funcionário da AIEA, foram feitas depois do Japão elevar o nível da crise nuclear de Fukushima para o mesmo do desastre de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Ao mesmo tempo, as autoridades insistem que os vazamentos de radiação na área da usina estão diminuindo.

Flory disse que a medida de elevar a gravidade do nível 5 para o 7 foi tomada depois do Japão ter avaliado o total de radiação até o momento. Ele disse que o valor - 370 mil terabecquerels - é cerca de 7% do total liberado pelo acidente de Chernobyl. "Eles não esperaram a escala (mudar) para tomar todas as medidas (contra o vazamento)", comentou o representante da AIE.

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