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O dia de Dilma inclui também atividades fora da 66ª Assembleia-Geral da ONU. Há reuniões bilaterais previstas com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e com os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, do Chile, Sebastián Piñera, do Peru, Ollanta Humala, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Ao participar na terça (20) do encontro denominado Governo Aberto – que reúne 60 países que se comprometem a discutir e a executar políticas públicas transparentes -, a presidenta defendeu a importância do acesso à internet e das redes sociais para a promoção de governos mais transparentes.

"A internet e as redes sociais vêm desempenhando papel cada vez mais importante para a mobilização cívica na vida política. Vimos o poder dessas ferramentas no despertar democrático dos países do Norte da África e do Oriente Médio sacudidos pela Primavera Árabe", disse Dilma, referindo-se aos conflitos nos países muçulmanos que eclodiram com manifestações populares, algumas utilizando a internet, em defesa da democracia e da preservação dos direitos fundamentais.

Na presença de presidentes e primeiros-ministros, Dilma mencionou algumas experiências brasileiras no esforço de garantir o acesso às informações do governo. Ela citou o Portal da Transparência - que publica na internet os gastos do governo - e o trabalho da Controladoria-Geral da União (CGU) no combate à corrupção.

Dilma chegou no último domingo (18) a Nova York, onde fica até quinta-feira (22) à noite. Antes do retorno ao Brasil, a presidenta se reúne com os líderes mundiais para conversar sobre uma das principais preocupações da comunidade internacional: a segurança nuclear.

As atenções do mundo foram redobradas depois dos acidentes radioativos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, em março deste ano, decorrentes do terremoto seguido por tsunami. As cidades em volta da usina foram esvaziadas, vegetais e carne produzidos na região estão proibidos e o governo monitora os moradores com receio da elevação do nível de contaminação.

Também na quinta, Dilma participará de reuniões que se referem à necessidade de os líderes mundiais se comunicarem antes de partir para a chamada ação – é a denominada diplomacia preventiva, uma tradição da diplomacia brasileira.

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