O mundo está muito aquém do que é preciso no que diz respeito à alimentação dos mais famintos, tendo prometido para 2009 apenas 3,7 bilhões de dólares dos 6,7 bilhões que seriam necessários, disse na quarta-feira a chefe do Programa Mundial de Alimentos da ONU.

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A agência até agora recebeu apenas 1,8 bilhão de dólares em verbas e teve de cortar programas e rações para as 108 milhões de pessoas atendidas, segundo a diretora-executiva Josett Sheeran.

Esses cortes terão um impacto "desestabilizador" em partes do mundo ainda afetadas pelo recente aumento dos preços alimentares e pelas reduções de rendimentos provocadas pela crise global, disse ela a jornalistas.

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"Não há nada mais básico do que comida. Se as pessoas não a têm, uma das três coisas acontecem: elas se revoltam, elas migram ou elas morrem," disse Sheeran.

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