A ajuda humanitária chegou à Venezuela. Do lado brasileiro, pelo menos um veículo com suprimentos básicos atravessou a fronteira entre Pacaraima (RR) e Santa Elena de Uairen, na Venezuela, segundo Miguel Pizarro, coordenador da oposição do programa de ajuda humanitária. As informações são do “Washington Post”.
Ayuda humanitaria cruza la frontera con Venezuela desde Brasil. pic.twitter.com/Jxh7dASFBT
— Federico Black B. (@FedericoBlackB) 23 de fevereiro de 2019
Mais cedo, um caminhão com suprimentos como insumos básicos para hospitais, medicamentos e alimentos chegou nesta manhã à fronteira entre o Brasil e a Venezuela, como parte da ajuda humanitária enviada ao país. Um segundo caminhão partiu de Boa Vista (RR), mas ficou parado no meio do caminho por conta de um pneu furado.
No lado colombiano, às 13 horas, o líder oposicionista Juan Guaidó também tentava entrar com caminhões com ajuda humanitária, levando cerca de 200 toneladas de alimentos e suprimentos médicos à população.
"Há ainda quem queira fechar a fronteira e impedir a entrada da ajuda. A ajuda irá entrar na Venezuela para salvar vidas. Essa ajuda respeita os direitos humanos do nosso país", disse Guaidó. Segundo ele, será um "movimento pacífico, mas firme".
No pronunciamento, o líder opositor ao regime de Nicolás Maduro pediu ainda que a população acompanhe o movimento de forma pacífica e afirmou que a integridade desses venezuelanos é responsabilidade de quem "usurpa o poder".
Guiadó pediu ainda para que a Força Armada Nacional da República Bolivariana da Venezuela (FANB) se posicione do "lado certo da história". "A FANB terá garantias reservadas pela Constituição", destacou Guaidó, em referência às ameaças de Maduro aos militares que desertarem do bloqueio.
A estratégia da oposição é levar o auxílio por meio de três ações simultâneas, pela fronteira da Venezuela com a Colômbia, assistência prestada por via marítima e através da fronteira da Venezuela com o Brasil.
Ataques
Grupos armados ligados à ditadura venezuela atacaram a equipe da rede televisão em Santo Antonio del Tachira, na fronteira com a Colômbia.
E a Força Armada Nacional da República Bolivariana da Venezuela (FANB), guarda militar do país, entrou em novo confronto com a população na fronteira do país com a Colômbia, na cidade de fronteiriça de Ureña. No local, civis protestavam contra o fechamento das pontes que ligam o país com a fronteira, por onde está prevista a entrada de ajuda humanitária. Militares avançaram sobre os manifestantes disparando bombas de gás lacrimogêneo.
Nesta manhã, manifestantes atearam fogo em dois ônibus venezuelanos. No momento, membros da FANB fazem uma varredura na região a fim de conter a mobilização. Os militares fazem o bloqueio da região, impedindo a passagem de civis para o território colombiano, sob ordens do presidente do país, Nicolás Maduro.
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