O assassinato do clérigo islamita de origem americana Anwar al-Awlaqi enfraqueceu o grupo Al-Qaeda na Península Arábica, mas essa organização continua sendo uma "ameaça significativa" para os Estados Unidos, afirmou o chefe do FBI, Robert Mueller, nesta quinta-feira (5).
"Apesar desse golpe na liderança, a Al-Qaeda na Península Arábica continua sendo uma ameaça significativa para o país e devemos manter nossa vigilância em resposta a essa ameaça", afirmou Mueller diante do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes.
Awlaqi, líder das operações externas dessa ramificação da Al-Qaeda, e Samir Khan, um paquistanês-americano editor da revista em inglês da rede terrorista, foram abatidos na semana passada no que se suspeita ter sido um ataque com um avião teleguiado (clone) dos Estados Unidos no Iêmen.
"A Al-Qaeda na Península Arábica provou sua capacidade para dirigir ataques contra os Estados Unidos, e atingir seus líderes, inclusive um significativo, não elimina o risco de que ocorram represálias ou outras ações", afirmou Mueller.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura