Al-Qaeda assume autoridade ataque no Parlamento iraquiano

Um grupo ligado à rede Al-Qaeda assumiu nesta sexta-feira a execução do atentado no restaurante do Parlamento iraquiano, situado na Zona Verde de Bagdá, a área mais fortificada da cidade.

Três funcionários do restaurante e vários agentes de segurança foram detidos para investigação, de acordo com um congressista iraquiano. O número de mortos e feridos ainda não é preciso. Na quinta-feira, um general americano afirmou que havia oito mortos - entre eles, três parlamentares - e 20 feridos. Nesta sexta-feira, entretanto, o Exército dos EUA fala e um morto - o deputado Mohammed Awadh - e 22 civis feridos. Já o porta-voz do Ministério do Interior iraquiano, general Abdul Kareem Khalaf, o ataque matou duas pessoas - um homem e uma mulher - e deixou 23 outras feridas.

A sessão desta sexta-feira do Parlamento teve baixo quórum. Poucos dos 250 congressistas compareceram.

O incidente no Parlamento poderia ter sido mais amplo do que a destruição do restaurante, que estava lotado no momento do ataque detonada por suicida que carregava um colete com explosivos.

De acordo com o parlamentar Iman al-Asadi, muitos outros explosivos foram encontrados dentro do Congresso, perto do local onde se registrou o ataque.

A principal questão que terá que ser esclarecida pelos investigadores é como o terrorista conseguiu passar pelos vários postos de controle no prédio.

A Zona Verde, uma área de quatro quilômetros quadrados, abriga, além do Parlamento, várias instalações do governo do Iraque e agências e a embaixada dos EUA. Ela também é conhecida como Zona Internacional.

Parlamentares iraquianos e seus assessores precisam passar por pelo menos cinco postos de controle antes de entrar no Congresso.

O presidente dos EUA condenou o ataque e confirmou seu comprometimento em "ajudar a jovem democracia" iraquiana.

- Há um inimigo querendo atacar pessoas inocentes(...) É o mesmo tipo de pessoa que quer vir e matar americanos inocentes. E é nosso interesse ajudar essa jovem denocracia a estar em uma posição em que possa se sustentar, governar-se e e se defendes desses extremistas e radicais - afirmou.