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Al-Qaeda critica Hamas e cobra fim de corrupção no Islã

 | Reprodução site www.malhacao.com.br
(Foto: Reprodução site www.malhacao.com.br)

O egípcio Ayman al-Zawahiri, considerado o "número 2" da organização terrorista al-Qaeda, divulgou um novo vídeo pedindo ataques a interesses ocidentais e judeus no mundo todo.

Numa gravação divulgada nesta quinta-feira (5) pela rede de televisão "Al Jazira", Zawahiri pediu também a derrubada dos "regimes corruptos" no mundo islâmico.

Em sua segunda mensagem em vídeo em menos de três semanas, Zawahiri criticou o presidente da Autoridade Palestina (ANP), Mahmoud Abbas e os dirigentes do Hamas por optarem por um processo político no Oriente Médio.

Ele acusou alguns militantes do Fatah de serem "espiões de Israel". Além disso, censurou o Hamas por abandonar a lei islâmica (sharia) e seus princípios "para participar de um governo de união nacional".

A mensagem de 135 minutos apareceu legendada em inglês. Nela, Zawahiri, que apareceu com um turbante branco, também rejeitou as relações entre os países árabes e os ocidentais.

"Estamos enfrentando uma aliança de bárbaros", disse. Para ele, há dois planos para combater os inimigos e derrubar os "regimes corruptos".

"O plano a curto prazo tem como alvo os interesses judeus e os dos cruzados. Aqueles que alguma vez agrediram a nação islâmica devem pagar, tanto em nossos países quanto nos seus", sentenciou.

Iraque, Afeganistão, Palestina, Somália e qualquer parte do mundo podem ser alvos de um novo ataque, segundo o líder terrorista.

O plano a longo prazo do dirigente da al-Qaeda é derrubar os "regimes corruptos" árabes através de "golpes de estado militares ou encorajando a desobediência civil".

Além disso, o homem de confiança de Osama bin Laden pediu aos combatentes radicais no Iraque que permaneçam unidos. Ele criticou a família real saudita por tentar aumentar sua influência no Iraque.

"O controle do governo iraquiano por parte de agentes sauditas levaria aos iraquianos os mesmos sofrimentos que o povo saudita está sofrendo, sob a desculpa do combate ao terrorismo", disse.

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