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Líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, em imagem de arquivo, captada em 2006 | NL/ES/REUTERS TV
Líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, em imagem de arquivo, captada em 2006| Foto: NL/ES/REUTERS TV

O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahri, classificou a facção Estado Islâmico e seu chefe, Abu Bakr al-Baghdadi, de ilegítimos, mas disse que seus seguidores irão se juntar a eles na luta contra a coalizão capitaneada pelo Ocidente no Iraque e na Síria se possível.

Em uma gravação de voz publicada na Internet, Zawahri declarou: “Não reconhecemos este califado”.

Não ficou claro quando a gravação foi feita, mas referências a certos eventos dão a entender que ela foi feita pelo menos oito meses atrás.

O Estado Islâmico, que controla vastas áreas do Iraque e da Síria, prometeu estabelecer um califado no Oriente Médio.

Apesar das rivalidades entre a Al Qaeda e o Estado Islâmico, o ex-médico egípcio Zawahri insinuou que ainda existe chance de cooperação quando se trata de combater o Ocidente.

“Apesar dos grandes erros (do Estado Islâmico), se eu estivesse no Iraque ou na Síria cooperaria com eles para matar os cruzados e secularistas e xiitas, embora não reconheça a legitimidade de seu Estado, porque a questão toda vai além disso”, afirmou.

Zawahri não explicitou suas intenções ao fazer tais comentários, mas eles implicam a possibilidade de que ele esteja insinuando alguma forma de reconciliação.

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