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A al-Qaeda do Magrebe Islâmico, braço do grupo terrorista no Norte de África, advertiu à França que o país se expõe a novos ataques se continuar sua política "hostil ao Islã".

"A França paga o custo da sua violência em países muçulmanos e de sua política hostil ao Islã", disse a AQIM em um comunicado publicado em sites jihadistas na segunda-feira. "Enquanto seus soldados ocuparem países como Mali e República Centro-africana e bombardearem nosso povo na Síria e no Iraque, e enquanto sua imprensa estúpida continua atentando contra o nosso Profeta (Maomé), a França se expõe ao pior".

A França está se recuperando do ataque contra o jornal satírico "Charlie Hebdo", que matou 12 pessoas na quarta-feira, e do sequestro de um mercado de produtos judaicos na sexta-feira que deixou quatro reféns mortos. Os três terroristas dos ataques, que pertenciam à mesma célula jihadista, também foram mortos, mas uma suposta cúmplice continua solta — possivelmente na Síria.

O jornal "Charlie Hebdo publica nesta quarta-feira sua primeira edição após o atentado reivindicado pela al-Qaeda na Penísula Arábica. Sua capa trará uma caricatura do profeta Maomé chorando e segurando uma placa "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie). A frase virou o lema das manifestações contra o atentado e em apoio à liberdade de expressão. Acima da imagem, o título "Tout est pardonné" (Tudo é perdoado).

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