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O líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, criticou os Estados Unidos pelo tratamento dado aos presos do presídio de Guantánamo, em Cuba, e assegurou que fará o que for possível para libertá-los, segundo uma gravação de áudio divulgada nesta quarta-feira (31) na internet.

"A greve de fome de nossos irmãos retidos em Guantánamo revelou a cara repugnante e verdadeira dos EUA. Nós nos comprometemos perante Deus a fazer tudo o possível para libertá-los", prometeu o dirigente da Al Qaeda na gravação.

Zawahiri assinalou que entre suas prioridades está a libertação de Omar Abderrahman, envolvido no atentado contra o World Trade Center em 1993; Khaled Sheikh Mohammed, suposto cérebro dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington; e Afia al Sidiqi, condenado nos EUA também por acusações relacionadas ao terrorismo.

Na gravação citada, Zawahiri também renovou sua chamada para que "todos os muçulmanos, de qualquer lugar, faça o que for possível para deter os crimes dos EUA e seus aliados na Palestina, Iraque, Afeganistão, Mali e outros lugares".

Além disso, o líder da Al Qaeda reprovou o presidente americano, Barack Obama, e o uso de aviões não tripulados no Afeganistão, Paquistão e o Iêmen.

"Não tens coragem de reconhecer tua derrota e implantas, com teus aviões de espionagem, mais ódio e inimizade em direção aos EUA e seus aliados", afirmou.

Por outro lado, Zawahiri rejeitou o papel do Irã e do grupo xiita libanês Hezbollah, aliados do regime de Damasco, na Síria.

De acordo com Zawahiri, o Irã quer ampliar "a dominação xiita" na zona e qualificou o levantamento na Síria contra Assad como uma "revolução jihadista".

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