Os ataques aéreos do governo iemenita na semana passada não mataram o principal líder militar do braço da Al-Qaeda no Iêmen nem outros cinco milicianos. A versão foi divulgada nesta segunda pelo grupo insurgente, em um comunicado na internet. O grupo admitiu, porém, que alguns de seus "irmãos" ficaram feridos na operação de sexta-feira, perto de um remoto povoado da fronteira entre Iêmen e Arábia Saudita.

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"Asseguramos à nossa nação islâmica que nenhum soldado bendito morreu nessa pérfida operação, mas que alguns irmãos ficaram levemente feridos", afirmou o grupo, conhecido como Al-Qaeda na Península Arábica. A autenticidade do comunicado não pôde ser verificada de modo independente, mas ele foi veiculado por um portal que geralmente divulga mensagens de milicianos.

Funcionários do governo local disseram que os ataques haviam matado seis membros da Al-Qaeda, incluindo o dirigente Qassim al-Raimi e mais três que estavam na lista de nomes do grupo terrorista mais procurados no país. Al-Raimi já havia planejado assassinar o embaixador norte-americano no Iêmen. Os funcionários não quiseram comentar as declarações sobre o comunicado da Al-Qaeda. O governo informou incorretamente antes sobre a morte do líder extremista.

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