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A rede terrorista Al Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, planejou também o assassinato do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e de sua mulher, Cherie, em 2001, nos festejos do quinquagésimo aniversário da chegada ao trono da rainha Elisabete II.

A afirmação foi feita pelo chefe da polícia metropolitana de Londres, Lord Stevens, em sua biografia, que será publicada neste domingo no jornal britânico "Notícias do Mundo".

Stevens revela que a Scotland Yard recebeu uma advertência sobre o plano, feita pelo serviço secreto britânico, o que obrigou a uma operação de segurança na jornada de 4 de junho de 2002.

O chefe da polícia etava particularmente preocupado com os festejos no palácio de Buckingham, centro das celebrações, pois, segundo ele, um franco-atirador planejava matar Blair e Cherie.

Quando advertido da ameaça, Blair teria insistido em participar das celebrações. Sua mulher, segundo o chefe da Scotland Yard, se negou a usar um colete a prova de balas.

- Blair manteve a calma e foi muito pragmático. Ele sabia que havia uma ameaça específica contra ele e sua mulher, mas se comportou como se nada acontecesse - relatou.

Em junho de 2002, os britânicos tomaram as ruas de Londres para celebrar a chegada de Elisabete II ao trono depois da morte de seu pai, Jorge VI, em 1952.

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