Um grupo iraquiano ligado à Al Qaeda conclamou seus seguidores a matarem políticos sunitas moderados, que estariam trabalhando contra o Islã e em prol da ocupação norte-americana.
"Uma valiosa recompensa seria entregue pessoalmente por mim a quem matar um dos líderes do Partido Islâmico, um membro do Parlamento ou de um Conselho Provincial, ou um funcionário provincial", disse Abu Omar Al Baghdadi, chefe do auto-intitulado Estado Islâmico no Iraque, em gravação divulgada por sites islâmicos.
Ele afirmou que o Partido Islâmico, que participa de eleições e do governo, está "em guerra com Deus e seu Profeta [Maomé]".
"Membros deste partido têm 15 dias para se arrepender, exceto os cinco [dirigentes máximos, dos quais] queremos as cabeças fedorentas onde quer que seja", disse Baghdadi.
Entre os políticos especialmente ameaçados estão o vice-presidente Tareq Al Hashemi e o dirigente partidário Abdul Kareem Al Samarrai'i.
O militante reiterou a recompensa de 100 mil dólares para quem matar o cartunista sueco Lars Vilks, autor de polêmicas caricaturas de Maomé.
A Al Qaeda está cada vez mais isolada no Iraque. Forças tribais sunitas aderiram ao combate ao grupo, cujos ataques diminuíram 80 por cento em um ano.
Mas o general David Petraeus, comandante dos EUA no país, disse na semana passada que a Al Qaeda continua sendo uma força perigosa no Iraque, a ser enfrentada pelos militares norte-americanos.
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