Um grupo ligado à rede terrorista Al-Qaeda reivindicou hoje a autoria de um ataque suicida em um centro de recrutamentos do Exército do Iraque, em Bagdá. O atentado desta semana matou 59 pessoas e foi o mais mortífero no país neste ano, segundo fontes dos Estados Unidos.

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O Estado Islâmico do Iraque afirmou que o ataque da terça-feira, que coincidiu com o mês sagrado do Ramadã, teve como alvo "um grupo de xiitas e apóstatas (pessoas que abandonaram sua fé) que venderam sua fé por dinheiro e para ser uma ferramenta na guerra contra os sunitas iraquianos", de acordo com o grupo SITE, que monitora sites usados por militantes.

O atentado, que feriu cerca de cem pessoas, ocorreu um dia após os dois principais partidos políticos iraquianos suspenderem as negociações sobre a formação de um novo governo. Um porta-voz das forças de segurança de Bagdá, general Qassim Atta, já havia atribuído o ataque à rede extremista.

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"As marcas da Al-Qaeda estão muito claras neste ataque", avaliou Atta na terça-feira. "Você pode ver pelo cronograma, as circunstâncias, o alvo e o estilo do ataque - toda a informação indica que a Al-Qaeda está por trás disso."