O grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Síria), vinculado à Al Qaeda, reivindicou nesta terça-feira (1º) a autoria da série de atentados de segunda-feira (30) em Bagdá, que causaram a morte de mais de 50 pessoas.

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Em comunicado divulgado na internet, a organização explicou que essa série de atentados faz parte de sua operação "Colheita dos Exércitos" com a qual quer realizar "ataques qualitativos".

O grupo afirmou na nota, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, que atacou vários alvos de forma simultânea na província de Bagdá, após realizar um reconhecimento preciso dos lugares.

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Segundo o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, seus homens "incendiaram a terra e a sacudiram sob os pés dos xiitas, destruindo todos os planos de segurança dos que se orgulham e com os quais transformaram Bagdá em uma grande prisão".

Ressaltou que os ataques foram contra "edifícios de segurança, patrulhas militares e concentrações do Exército Mehdi (milícia do clérigo xiita Moqtada al Sadr)" e mataram "responsáveis das forças de segurança, militares, administrativos e do governo da Zona Verde".

Pelo menos 54 pessoas morreram na segunda pela violência na capital, a maioria em áreas de predomínio xiita.