Um grupo ligado à Al Qaeda reivindicou na sexta-feira pela Internet a responsabilidade pela morte do líder tribal sunita iraquiano Abdul Sattar Abu Risha.

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O auto-intitulado Estado Islâmico do Iraque disse que o assassinato foi uma "operação heróica". A nota não pôde ser autenticada, mas foi divulgada num site muito usado por militantes.

Esse líder sunita havia colaborado com os norte-americanos num dos poucos casos de sucesso na segurança do Iraque. Ele foi morto por uma bomba perto de sua casa, em Ramadi, capital da província de Anbar.

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Abu Risha, que há menos de duas semanas encontrou o presidente dos EUA, George W. Bush, chefiava o Conselho da Salvação de Anbar, uma aliança de tribos sunitas que colaborava com as tropas dos EUA no combate à Al Qaeda na região.

Ahmed Abu Risha foi nomeado novo chefe do Conselho de Salvação horas depois do assassinato de seu carismático irmão, mostrado no mundo todo, de turbante e túnica dourada e branca, apertando a mão de Bush em Anbar.

Líderes sunitas e forças dos EUA prometeram manter o combate à Al Qaeda. "A morte do xeque Abu Risha vai nos dar mais energia para continuar confrontando os membros da Al Qaeda", disse o xeque Radhid Majid, líder da tribo Al Bufahad, de Ramadi.

"Mas esse homicídio nos deixará mais cautelosos, porque a razão para a morte de Abu Risha foi a segurança desatenta."

No enterro de Abu Risha e de seus dois guarda-costas, diante dos caixões cobertos com a bandeira iraquiana, a multidão gritava que a vingança deveria ser rápida.

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