Militar ucraniano na linha de frente perto da região de Lugansk, onde separatistas pró-Rússia declararam em 2014 uma república autônoma| Foto: EFE/EPA/STANISLAV KOZLIUK
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As autoproclamadas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk ordenaram nesta sexta-feira (18) a evacuação em massa de civis dos territórios, diante do temor de um ataque do Exército da Ucrânia, que, em seguida, negou qualquer plano de ofensiva.

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“A Rússia está disposta a garantir a entrada e a permanência organizada dos residentes da República Popular de Lugansk”, disse o líder dos separatistas da região, Leonid Pasechnik.

Horas antes, o líder de Donetsk, Denis Pushilin, anunciou uma “saída em massa centralizada” da população, em especial, de mulheres, crianças e anciãos.

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O separatista garantiu que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, daria, em breve, ordem ao Exército para uma ofensiva, que resultaria na invasão das autoproclamadas repúblicas.

Entretanto, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, afirmou no Parlamento de Kiev que não planeja nenhuma ação violenta contra territórios separatistas, porque aposta pela solução pacífica do conflito.

O governador da região de Rostov, na Rússia, Vasili Golubev, fez pedido de ajuda ao presidente do país, Vladimir Putin, devido às evacuações anunciadas pelas autoridades separatistas de Donbass, segundo revelou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Como resposta, Putin ordenou o ministro de Situações de Emergências, Aleksand Chuprian, a viajar para Rostov, que fica na fronteira leste com a Ucrânia, para supervisionar as condições do alojamento dos refugiados, conforme detalhou o representante da presidência russa, indicou a agência de notícias Interfax.

“O presidente também ordenou o governo a conceder uma ajuda de 10 mil rublos (R$ 665,20) para cada pessoa que chegar à região”, informou.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]