As autoproclamadas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk ordenaram nesta sexta-feira (18) a evacuação em massa de civis dos territórios, diante do temor de um ataque do Exército da Ucrânia, que, em seguida, negou qualquer plano de ofensiva.
“A Rússia está disposta a garantir a entrada e a permanência organizada dos residentes da República Popular de Lugansk”, disse o líder dos separatistas da região, Leonid Pasechnik.
Horas antes, o líder de Donetsk, Denis Pushilin, anunciou uma “saída em massa centralizada” da população, em especial, de mulheres, crianças e anciãos.
O separatista garantiu que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, daria, em breve, ordem ao Exército para uma ofensiva, que resultaria na invasão das autoproclamadas repúblicas.
Entretanto, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, afirmou no Parlamento de Kiev que não planeja nenhuma ação violenta contra territórios separatistas, porque aposta pela solução pacífica do conflito.
O governador da região de Rostov, na Rússia, Vasili Golubev, fez pedido de ajuda ao presidente do país, Vladimir Putin, devido às evacuações anunciadas pelas autoridades separatistas de Donbass, segundo revelou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Como resposta, Putin ordenou o ministro de Situações de Emergências, Aleksand Chuprian, a viajar para Rostov, que fica na fronteira leste com a Ucrânia, para supervisionar as condições do alojamento dos refugiados, conforme detalhou o representante da presidência russa, indicou a agência de notícias Interfax.
“O presidente também ordenou o governo a conceder uma ajuda de 10 mil rublos (R$ 665,20) para cada pessoa que chegar à região”, informou.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista