A mulher de 39 anos suspeita de matar nove de seus filhos quando eram recém-nascidos confessou dois dos assassinatos. Dos outros sete casos, ela disse que não conseguia se lembrar porque estaria muito alcoolizada. Ela contou que começava a beber tão logo as contrações se iniciavam.

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Os corpos das crianças foram achados no domingo, no jardim de uma casa onde mora a mãe dela. Alguns estavam enterrados em vasos de plantas, outros em baldes.

A suposta assassina não fez uma confissão completa, mas também não negou ter cometido os crimes, segundo explicou nesta terça-feira um porta-voz policial, em declarações à agência de notícias DPA.

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A polícia continuou nesta terça-feira o rastreamento do jardim de uma casa em Brieskow-Finkenheerd, no leste do país, onde, no domingo, foram achados os restos das crianças, enterradas entre 1988 e 2004. Os investigadores não descartam a possibilidade de novas descobertas.

Uma pessoa a quem a família da suposta assassina encarregou de uma limpeza foi quem alertou a polícia do achado. A mulher, que está na prisão, não morava nessa casa, mas numa cidade vizinha no estado de Frankfurt de Oder e tem outros três filhos, já maiores, que não vivem com ela.

A casa era ocupada pela mãe e outro parente da suspeita, que foi vista visitando-os, segundo uma testemunha, com um bebê nos braços.

Segundo o jornal "Bild", a mulher, nascida no povoado, ficou grávida pela primeira vez aos 18 anos e se casou com o pai da criança. A gravidez foi seguida de muitas outras, de pais diferentes, e aparentemente aí começou a série de assassinatos.

Bireskow-Finkenheerd é um povoado de 2.700 habitantes, próximo à fronteira com a Polônia, e, segundo os vizinhos, a família era normal e tranqüila.

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