O ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, afirmou nesta quinta-feira (26) que, segundo as forças de segurança nacionais, não há “indícios” de comportamento terrorista em relação ao copiloto do avião da Germanwings que caiu nos Alpes franceses. Em um pronunciamento de urgência, o ministro explicou que após a queda do Airbus 320 os serviços de inteligência alemães investigaram o passado das 150 pessoas a bordo.
A investigação, realizada pelo serviço de inteligência e a polícia federal, não revelou nenhum dado que pudesse despertar um sinal de alerta. Além disso, um relatório da Lufthansa, matriz da Germanwings, também não forneceu nenhuma pista em relação a um suposto ato terrorista, segundo o ministro. “Tudo vai ser investigado”, afirmou De Maizière. O ministro afirmou que as dúvidas “se concentram no passado da pessoa que assumiu o posto de copiloto” no voo 9525, que fazia a rota entre Barcelona e Düsseldorf.
O ministro do Interior acrescentou que as forças de segurança alemãs desde o princípio “trabalharam para afastar a hipótese de uma possível motivação terrorista”. A investigação sobre a tragédia sofreu hoje uma reviravolta, após a promotoria francesa anunciar que o copiloto do avião, Andreas Lubitz, negou-se a abrir a porta da cabine para o comandante após ele ter saído do compartimento.
Além disso, o copiloto acionou o controle de descida “com vontade de destruir o avião” por razões ainda desconhecidas.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura