A Alemanha decidiu hoje suspender a extensão do tempo de vida de seus reatores nucleares e a Suíça interrompeu os planos para substituir suas antigas usinas. As decisões são anunciadas em meio à crise enfrentada pelo Japão em algumas de suas usinas, com o risco de vazamentos de radiação após um terremoto seguido de um tsunami.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, anunciou a suspensão temporária do plano do governo de estender a vida operacional das 17 usinas nucleares do país. Apesar da ampla rejeição da energia nuclear pela população alemã, no ano passado o governo decidiu permitir que as usinas operassem em média 12 anos além do previsto anteriormente. A medida mudou a decisão anterior de trocar os reatores por volta de 2022.
Na Suíça, as autoridades "decidiram suspender os atuais processos relacionados aos pedidos de autorização geral para substituição das usinas de energia nuclear até que padrões de segurança possam ser cuidadosamente reexaminados e, se necessário, adaptados", afirmou o Escritório Federal para Energia em um comunicado. A Superintendência Federal para Segurança Nuclear foi ordenada a "analisar as causas exatas do acidente no Japão e tirar conclusões sobre possíveis novos padrões".
Luis Echavarri, diretor da agência nuclear da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), afirmou que as perspectivas da indústria nuclear global serão prejudicadas no curto prazo pelos eventos ocorridos em usinas do Japão após o terremoto da última sexta-feira. "As pessoas vão querer saber muito mais sobre o que aconteceu antes de tomar uma decisão", disse. As informações são da Dow Jones.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Deixe sua opinião