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O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz| Foto: EFE/EPA/CHRISTOPH REICHWEIN / POOL

A Alemanha emitiu um mandado de prisão contra um cidadão ucraniano residente na Polônia por sua suposta ligação com a sabotagem em 2022 contra o gasoduto NordStream, que transportava gás da Rússia para a Alemanha através do Mar Báltico, segundo uma investigação da rede de televisão pública ARD, do jornal Süddeutsche Zeitung e da revista Die Zeit.

De acordo com esta investigação, o indivíduo contra o qual foi emitido o mandado de detenção é um instrutor de mergulho identificado como “Vladimir S.”, mas a ordem não foi executada pela Polônia, embora Varsóvia e Berlim ainda debatam o futuro do sujeito suspeito.

A investigação destes meios de comunicação aponta para a responsabilidade ucraniana na sabotagem, que consistiu em explosões subaquáticas ocorridas em 26 de setembro de 2022, que romperam o gasoduto e provocaram vazamentos de gás.

"Vladimir S." e outros dois cidadãos ucranianos, responsáveis ​​por uma escola de mergulho e identificados como “Ewgen U.” e “sua esposa Svetlana”, são os supostos envolvidos na sabotagem, segundo a investigação destes meios de comunicação.

"Vladimir S." é identificado como um dos ocupantes de um veículo branco da marca Citroën que as autoridades alemãs registraram perto da ilha alemã de Rügen (norte) na noite de 8 de setembro de 2022 e poderia ter acompanhado as pessoas que usavam um iate, de nome “Andromeda”, no qual os investigadores encontraram vestígios de explosivos e que é suspeito de também participar da operação.

Segundo a Die Zeit, "Vladimir S.", negou qualquer envolvimento em um ataque ao NordStream.

As suspeitas de sabotagem sempre pairaram sobre as explosões ocorridas no NordStream depois de terem sido detectados três vazamentos nas tubulações dos seus gasodutos 1 e 2, o que levou as autoridades dinamarquesas e suecas a ativarem a emergência energética.

As investigações subsequentes nunca estabeleceram a responsabilidade pelo incidente.

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