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Refugiados esperam na Turquia a chance de seguirem  para a Alemanha. | Umit Bektas/REUTERS
Refugiados esperam na Turquia a chance de seguirem para a Alemanha.| Foto: Umit Bektas/REUTERS

A Alemanha está chegando ao limite da sua capacidade de ajudar a Europa a lidar com o fluxo de migrantes, disse o ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schaeuble, neste domingo (8), defendendo restringir a entrada de famílias de refugiados ao território. Graças a sua estabilidade econômica e flexibilidade nas regras de imigração, a Alemanha tornou-se o principal destino de pessoas que chegam ao continente europeu fugindo da guerra e da violência no Oriente Médio. O país espera a chegada só neste ano de 800 mil a um milhão de refugiados – duas vezes mais que ano passado.

“Precisamos enviar uma mensagem clara para o mundo: estamos muito preparados para ajudar, mas nossas possibilidades também são limitadas”, disse Schaeuble, em entrevista à emissora de televisão ARD.

O ritmo e a escala do fluxo de imigrantes pressionam comunidades locais e abriram um racha entre os partidos da coalizão governista sobre a melhor maneira de lidar com a crise dos refugiados. As divisões foram reabertas durante o fim de semana, depois de o ministro alemão do Interior, Thomas de Maiziere, dizer que, no futuro, refugiados sírios receberiam um status diferente e não poderiam receber membros de suas famílias, em um comunicado que ele, posteriormente, acabou sendo retirado.

Os membros do partido Social Democrata (SPD), que dividem o poder com a chanceler conservadora Angela Merkel, rejeitaram essa proposta. Schaueble, no entanto, apoiou a medida e disse que a proposta está sendo examinada em detalhes pelo governo.

“Eu acho que é uma decisão necessária e sou a favor de concordarmos com isso dentro da coalizão”, disse.

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