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O chanceler alemão, Olaf Scholz: Ministério das Relações Exteriores alegou que a atividade de diplomatas russos expulsos “não estava de acordo com seu status diplomático”
O chanceler alemão, Olaf Scholz: Ministério das Relações Exteriores alegou que a atividade de diplomatas russos expulsos “não estava de acordo com seu status diplomático”| Foto: EFE/EPA/RONALD WITTEK

O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha informou em comunicado nesta segunda-feira (1º) que o objetivo da expulsão de diplomatas da Rússia que Berlim determinou recentemente foi “reduzir a presença de serviços de inteligência” do Kremlin no país.

A pasta alegou que “a atividade dessas pessoas não estava de acordo com seu status diplomático” e que manteve contato com Moscou sobre o assunto nas últimas semanas.

“Ao contrário dos membros que representam a Rússia na Alemanha, nossos colegas [diplomatas alemães em Moscou] sempre se preocuparam em se comportar de acordo com seu status diplomático”, alegou o Ministério das Relações Exteriores alemão.

Em abril, a Rússia determinou que mais de 20 diplomatas alemães teriam que deixar o país, como uma medida retaliatória a Berlim. Segundo informações do jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, 50 diplomatas russos haviam sido expulsos da Alemanha.

Foi a primeira vez que Berlim deu uma justificativa oficial para a expulsão de diplomatas da Rússia. As relações entre os dois países, que antes eram estreitas devido à dependência alemã do gás russo, se deterioraram após a invasão de Moscou à Ucrânia, já que a Alemanha impôs sanções à Rússia e vem ajudando Kiev militarmente.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia alegou em abril que Berlim “continua a demolir agressivamente todo o sistema de relações russo-alemãs”.

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