A Alemanha decidiu juntar-se ao grupo de 11 países do G20 que defendem uma "resposta internacional firme" contra o uso de armas químicas na Síria, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle.
Ele fez o anúncio à margem de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia em Vilnius, explicando que não assinou a declaração do G20, na sexta-feira (6), não porque tivesse alguma "objeção notável", mas, sim, porque queria consultar os países europeus.
"A Alemanha encara-se como o advogado dos pequenos países da União Europeia que não se sentam à mesa do G20", argumentou o ministro, sublinhando que a posição da França - esperar pelo relatório dos peritos das Nações Unidas enviados à Síria antes de decidir qualquer ação - foi uma contribuição realmente decisiva" para o debate em Vilnius.
Num comunicado de hoje, a chanceler alemã, Angela Merkel, considera que a posição comum emitida pela União Europeia é de "importância inestimável" e acrescenta que "o sucesso de Vilnius mostra até que ponto a posição da Alemanha, em São Petersburgo, de pugnar por uma posição comum europeia, era o caminho certo".
Na terça-feira (3), a chanceler disse, em um debate no Parlamento, que era "claro que a Alemanha não vai participar em qualquer ação militar", acrescentado que defenderia "uma resposta uníssona da comunidade internacional".
Os líderes e representantes de 11 países pediram, na sexta-feira, uma "resposta internacional firme" contra o uso de armas químicas na Síria, segundo um comunicado divulgado pela Casa Branca, após o encerramento da reunião do G20.
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