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O governo alemão anunciou ontem que permitirá a destruição de parte das armas químicas da Síria, que começaram a ser retiradas do país na última terça-feira. A autorização acontece após pedido da Organização para a Proibição de Armas Químicas, que chefia o trabalho.

A destruição do arsenal foi acertada após acordo entre a Rússia e o regime de Bashar Assad. Damasco possui cerca de mil toneladas de agentes químicos, como os gases sarin, VX e mostarda, que teriam sido usados nos quase três anos de conflito entre o governo e os rebeldes.

Em comunicado conjunto, os ministérios das Relações Exteriores e da Defesa informaram que as armas serão destruídas pela Sociedade Federal para o Tratamento de Resíduos de Armas e de Armas Químicas, sediada em Munster, no norte alemão.

A titular da Defesa, Ursula von der Leyen, disse que a Alemanha "possui tecnologia segura e vasta experiência na área de destruição de resíduos das armas químicas". "É conveniente colocarmos este conhecimento à disposição da comunidade internacional e, assim, poder contribuir para o processo de paz", afirma. Um navio dinamarquês já deixou a Síria com o primeiro carregamento de armas químicas retirado do país.

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