O alemão Halald Zur Hausen e os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier dividiram nesta segunda-feira (6) o prêmio Nobel de medicina de 2008. O alemão revelou que um vírus causa o câncer cervical e os franceses descobriram o vírus da aids. Barre-Sinoussi e Montagnier foram agraciados por encontrar o vírus da imunodeficiência humana, ou HIV. Já Zur Hausen apontou os vírus do papiloma humano que causam o câncer cervical. O cientista alemão receberá a metade do prêmio de 1,3 milhão de euros. Os franceses repartirão a outra metade.
O sueco Alfred Nobel, inventor da dinamite, criou em seu testamento os prêmios nas categorias da medicina, química, literatura e paz. O prêmio no setor da economia não é tecnicamente um Nobel, pois foi estabelecido em 1968 pelo banco central sueco.
Nobel deixou poucas instruções sobre como selecionar os ganhadores. Mas os apontados na medicina geralmente recebem o prêmio por uma conquista específica, não pelo conjunto da obra.
No ano passado, os vencedores na área foram os norte-americanos Mario Capecchi e Oliver Smithies e o britânico Martin Evans. Eles realizaram um trabalho que garante mais eficácia na manipulação de genes de cobaias, usado mundialmente, que permite aos cientistas estudar os problemas cardíacos, a diabetes, o câncer, a fibrose cística e outras enfermidades.
Hans Jornvall, secretário do comitê do prêmio de medicina, disse que o prêmio é um estímulo à ciência, mas acrescentou que não é o objetivo central dos cientistas. "Os investigadores provavelmente não se vêem a si mesmos como ganhadores potenciais do Nobel quando estão trabalhando", apontou Jornvall. "Eles desfrutam de suas investigações e de seu interesse sobre como funcionam os mecanismos da vida.
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